Sou especialista em Psicologia Jurídica e atuo como assistente técnica nos processos judiciais que necessitam de apoio técnico. Esse processo envolve a avaliação psicológica, a manifestação em processos e documentos psicológicos como o parecer, laudo e elaboração de quesitos.
Para tanto, o Poder Judiciário assegura a parte no processo a contratação de um psicólogo autônomo para complementar o estudo psicológico desenvolvido por um perito.
Quando há um pedido de perícia técnica formulado por um Juiz, o psicólogo assistente técnico pode auxiliar o advogado com questões relacionadas a ciência psicológica, garantindo o direito constitucional da ampla defesa e do contraditório. (Resolução CFP 008/2010)
É esperado que o psicólogo assistente técnico tenha uma visão parcial do caso, sendo esperada da relação entre o Psicólogo jurídico e o perito uma relação de colaboração e respeito, sendo indicada a realização de reuniões iniciais e finais, que pautarão o trabalho e a metodologia utilizada.
Quando uma das partes do processo não concorda com o resultado da perícia é possível a contratação do Psicólogo parecerista para questionar a análise do perito judicial ou algum documento psicológico, por meio de criteriosa avaliação e elaboração de quesitos, ou seja, perguntas a esclarecer qualquer dúvida, a exemplo de pontos contraditórios ou ausentes ou questão.